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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Cientistas desvendam mistério de construções no Egito antigo

Transporte de pedras e estátuas gigantes pelo deserto sempre instigou cientistas - até agora


Egípcios antigos tinham de transportar estátuas gigantes e pedras que pesavam toneladas por quilômetros no deserto – sem nenhuma tecnologia. Durante séculos, o transporte desses objetos foi um mistério, mas agora cientistas conseguiram desvendar a maneira que os antigos faziam isso: simplesmente, jogando água na areia. As informações são do IFL Science.
Segundo uma nova pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Amsterdã, liderada por Daniel Bonn, ao umedecer a areia, a tração diminui pela metade (o que permitira que os egípcios usassem 50% menos homens para o transporte). Em um teste realizado em laboratório, os cientistas observaram que a areia seca cria barreiras em frente aos objetos transportados, no entanto, a umidade em excesso também dificulta o movimento.
“A saturação de água é acompanhada por uma diminuição na rigidez. Com muita água, as pontes capilares permitidas com a umidade (que agem como uma espécie de cola) começam a se fundir e desaparecer - e o atrito de deslizamento aumenta novamente. É um equilíbrio delicado. Se você usar areia seca, não vai funcionar tão bem, mas se a areia está muito molhada, não vai funcionar também”, explicou Bonn. "Há uma rigidez ideal, portanto”.
Ainda segundo o cientistas, a quantidade ideal de água fica entre 2 e 5 por cento do volume de areia. Para o espanto dos cientistas, a resposta estava na “cara” de todos desde sempre, apenas não foi entendida. Isso porque as ilustrações, como a encontrada na tumba de Djehutihotep, é possível encontrar um homem jogando líquido em frente a estátua, o que era interpretado pelos egiptólogos como “parte de um ritual de purificação”, mas nunca como parte de “explicações científicas”.
Veja “estrago” após restauração da máscara de Tutancâmon

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia

quinta-feira, 16 de abril de 2015

EXEMPLO DE CARÁTER E INTELIGÊNCIA PROFISSIONAL

Empresário corta próprio salário para aumentar pagamento de funcionários

Ele decidiu que todos que trabalham em sua companhia vão receber no mínimo US$ 70 mil por ano

Gravity Payments/Divulgação


O queixo de uma funcionária despencou. As sobrancelhas de outro subiram, enquanto um terceiro colega coçou o pescoço. Quando Dan Price, diretor de uma pequena empresa em Seatle, nos Estados Unidos, comunicou à equipe de 120 funcionários que tiraria dinheiro do próprio salário para estabelecer um pagamento mínimo de US$ 70 mil anuais, as expressões de incredulidade dos funcionários foram inevitáveis. O comunicado, feito na última segunda-feira (13/4), foi publicado no New York Times.

Já pensou ter o seu salário dobrado, do dia para a noite? Foi isso o que surpreendeu ao menos 30 funcionários da Gravity Payments. A empresa trabalha com cartões de créditos, com foco em negócios que querem oferecer essa forma de pagamento para os clientes. Antes da mudança na política salarial da Gravity, a média dos ganhos dos funcionários era de US$ 48 mil anuais. Quando Price leu um artigo sobre felicidade (o texto inspirador sustentava: para pessoas que ganhavam menos de US$ 70 mil, dinheiro extra fazia uma grande diferença), ele resolveu colocar a ideia em prática.

Para oferecer este valor até aos que têm os menores contras-cheque, Price teve que cortar o próprio salário, que chegava quase a US$ 1 milhão para US$ 70 mil por ano (socializando, na prática o pagamento, recebendo o mesmo que os funcionários), e usou quase 80% do lucro previsto para este ano em US$ 2,2 milhões. Com isso, o pagamento de aproximadamente 70 empregados vai aumentar. 

A ideia de Dan Price é manter o próprio salário baixo até que a companhia volte a gerar o lucro que tinha antes dele instituir os novos valores.  A empresa abriu as portas em 2004, quando Price tinha apenas 19 anos, e atualmente trabalha com mais de 10 mil empresas.
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/

Protesto reúne 25 mil em Brasília e tem disputa entre grupos

Defensores da intervenção militar tomaram a dianteira de manifestação, mas foram abafados por outros manifestantes quando chegaram ao Congresso Nacional


Um protesto contra a presidente Dilma Rousseff reuniu cerca de 25 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, neste domingo, mas apresentou dissonância entre os diferentes grupos que foram as ruas. Enquanto a maioria pedia a saída da presidente, um carro de som defendia a derrubada do atual governo por uma intervenção militar. Foto: Fernando Diniz / Terra
Carro de som de grupo que pede a intervenção militar teve participação de sósia de Dilma, que usava algemas
Foto: Fernando Diniz / Terra
Tocando canções do Exército e o Hino Nacional, o trio elétrico da Ordem Dourada do Brasil tomou a dianteira no percurso com cartazes de S.O.S Forças Armadas, mas foi abafado pelos carros de som dos movimentos Vem Pra Rua e Tô na Rua, que carregam maior adesão e não clamam pelos militares. Em frente ao Congresso Nacional, os intervencionistas chegaram a ter o cabo do microfone cortado por pessoas que divergiam deles. Quando retomaram o som, foram abafados pelos outros trios elétricos, que eram maiores. A concentração do protesto começou no Museu Nacional por volta das 9h30 e seguiu para o Congresso Nacional. Embora a multidão não tenha tomado o gramado em frente ao Legislativo como no dia 15 de março, quando a manifestação reuniu 45 mil, a PM calcula que 25 mil pessoas estiveram na Esplanada dos Ministérios no momento de maior movimento. Neste domingo, os defensores da intervenção militar saíram em caminhada na frente dos manifestantes pró-impeachment, com um grupo de apoiadores carregando faixas. Para eles, o processo de derrubada do mandato de Dilma não seria eficaz, já que daria espaço para o PMDB governar. O grupo também fez críticas à gestão de Fernando Henrique Cardoso. “Você que pede impeachment, acorde e vem junto conosco”, clamava o carro de som. O corretor de imóveis Ricardo Portugal, 46 anos, defende a convocação de novas eleições após uma intervenção militar. “Nosso vice (Michel Temer) é tão corrupto quanto ela. Se sair a Dilma, vai estar todo o PMDB lá dentro”, disse o manifestante. Mais atrás, os dois carros de som apenas gritavam palavras de ordem contra o PT, sem reagir a pauta dos intervencionistas. “Dilma já renunciou. Entregou o governo para o PMDB”, gritava um manifestante do carro de som. “Dilma na Papuda, Lula na Papuda!”, diziam, em outro momento. Outro alvo recorrente dos manifestantes era o ministro José Antonio Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que foi advogado do PT. Apesar de elogiar publicamente a integridade dos presidentes militares Castello Branco, Costa e Silva, Emílio Garrastazu Médici e Ernesto Geisel, o carro de som apelou para a liberdade democrática de expressão quando foi abafado pelos demais manifestantes. “Qualquer intimidação por essas pessoas é um acinte contra a democracia. Nós temos o direito de nós manifestar. Vamos respeitar cada patriota que está aqui”, disse um homem, no carro de som.
Manifestantes cantam o Hino Nacional durante protesto no DF
Adesivos, cartazes e ambulantes 
Para quem não preparou seus próprios cartazes, os organizadores dos movimentos espalharam diversos cartazes pelo chão com diferentes pautas para o protesto. “Podem pegar à vontade, é grátis”, dizia um carro de som. Adesivos “A Culpa é das Estrelas” também era distribuídos em série para os presentes. A frase faz referência ao símbolo do PT e à obra do escritor John Green.
Além de comercializarem camisetas da Seleção Brasileira e bandeiras, ambulantes também aproveitaram o dia de forte sol e calor para vender bebidas e comidas na Esplanada dos Ministérios.O protesto terminou por volta das 12h30, quando os carros de som deixaram a frente do Congresso Nacional.A Polícia Militar afirmou ter prendido duas pessoas durante o protesto: uma que se envolveu em uma briga de trânsito com um facão, nas proximidades do local, e um morador de rua que estava embriagado e tumultuava o protesto. O Bope também utilizou um robô para verificar uma mochila abandonada nas imediações do Museu Nacional. Apenas roupas foram encontradas dentro da bolsa.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil

segunda-feira, 6 de abril de 2015

CERN recomeça colisor de “Big Bang” após revisão de dois anos

Cientistas do centro de pesquisa de partículas físicas da Europa, o CERN, recomeçaram neste domingo o Colisor Large Hadron “Big Bang” (LHC), embarcando em uma nova aposta para resolver alguns mistérios do universo e buscar “matéria escura”.
A máquina foi fechada por dois anos para conserto. As esperanças em uma segunda tentativa recaem sobre irromper com o que é conhecido como modelo padrão de funcionamento do universo ao nível de partículas elementares, e entrar em “novas físicas”.
Isso inclui buscar a matéria escura que constitui 96 por cento das coisas do universo, mas pode ser detectada apenas por sua influência em galáxias e planetas visíveis.
Cientistas estão preparando colisões esmagadoras de partículas que devem começar em junho, ainda que nenhuma nova descoberta feita seja provável de emergir até meados de 2016.
A revisão incluiu novos ímãs, feixes de energia muito mais fortes e uma verificação completa de toda a fiação em todo o subterrâneo de 27 quilômetros de túnel LHC e seus quatro grandes detectores e ímãs.
“É fantástico ver ele funcionando tão bem depois de dois anos e uma revisão tão grande”, disse o diretor geral do CERN Rolf Heuer no blog da organização de pesquisa sobre o recomeço.
Durante a última corrida, de 2010 a 2013, os físicos rastrearam o lendário bóson de Higgs, após anos de busca nos escombros gravado a partir de colisões de partículas no CERN e em outros aceleradores menores.
Em dois meses, o CERN irá começar a esmagar partículas umas contra as outras no LHC com quase o dobro da energia comparado com a primeira vez, e como antes, perto da velocidade da luz.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/

Matéria escura

Na cosmologiamatéria escura (ou matéria negra) é uma forma postulada de matéria que não interage com a matéria comum, nem consigo mesma 1 (ou interage muito pouco com ela mesma2 ). Ela só interage gravitacionalmente e por isso, sua presença pode ser inferida a partir de efeitos gravitacionais sobre a matéria visível, como estrelasgaláxias eaglomerado de galáxias.
No modelo cosmológico mais aceito, o ΛCDM, que tem obtido grande sucesso na descrição da formação da estrutura em grande escala do universo, a componente de matéria escura é fria, isto é, não-relativística. Nesse contexto, a matéria escura compõe cerca de 26.8% da densidade de energia do universo. O restante seria constituído de energia escura, 68.3% e amatéria bariônica, 4.9%3 4 Deste modo, a matéria escura é estimada constituir 84,5% da matéria total do universo, enquanto a energia escura mais a matéria escura constituem 95,1% do conteúdo total de massa-energia do universo.5 6 Alguns pesquisadores propõem que as partículas de matéria escura tem uma massa de 0,02 por cento de um elétron7 .

Evidências observacionais[editar | editar código-fonte]

As observações de sistemas astrofísicos que indicam a existência de matéria escura são diversas e muitas vezes baseadas em técnicas experimentais diferentes. São exemplos clássicos dessas observações: as curvas de rotação de galáxias, a aplicação do teorema do virial a aglomerados de galáxias e a análise dasanisotropias da radiação cósmica de fundo em micro-ondas.

Candidatos à matéria escura[editar | editar código-fonte]

Os candidatos teóricos mais populares à matéria escura não-bariônica são: os áxions, os neutrinos estéreis e as WIMPs - partículas massivas que interagem fracamente, do inglês weak interacting massive parcticle. É também possível que uma pequena parte da matéria escura seja bariônica, existente em forma objetos massivos compactos, MACHOs, que por emitirem pouca radiação são difíceis de serem detectados.

Detecção de matéria escura[editar | editar código-fonte]

Atualmente existe um grande debate sobre a detecção de matéria escura. O experimento Dama/Libra diz ter feito uma detecção indireta, via observação da variação sazonal do número de eventos, efeito relativo à variação da velocidade da Terra em relação ao halo galáctico de matéria escura. Contudo esse resultado é incompatível com os resultados de vários experimentos de detecção direta, como por exemplo o CDMS-II 8 , o XENON10 9 , e o ZEPLIN-III 10 . Novos experimentos, maiores e mais sensíveis, estão em fase de construção e deverão estar operacionais no fim de 2009 ou início de 2010: XENON100 11 (100kg) e LUX 12 (350kg).
Um módulo de U$2bi denominado AMS (Espectrômetro Magnético Alpha ou, em inglês, Alpha Magnetic Spectometer) foi instalado na Estação Espacial Internacionalem Maio de 2011. O detector de partículas tem como uma de suas funções procurar por evidências da matéria escura, sendo importante nas pesquisas sobre sua natureza. A teoria dominante afirma que a Matéria Escura é feita de uma partícula chamada neutralino. Colisões entre neutralinos devem produzir um grande número depósitrons de alta energia. O AMS poderá comprovar se a matéria escura é feita de neutralinos procurando por esse excesso de pósitrons de alta energia. Explicações alternativas[editar | editar código-fonte]
Existem tentativas de solucionar o problema da matéria escura propondo-se alterações na gravitação (um exemplo famoso é a MOND), no entanto, até o momento, nenhuma delas obteve grande sucesso.

Fonte:http://pt.wikipedia.org/