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Valentina Maureira - que abalou o Chile ao solicitar a eutanásia à presidente em fevereiro - morreu devido a complicações causadas pela fibrose cística
A menina de 14 anos que ficou conhecida após solicitar a eutanásia à presidente do Chile, Michelle Bachelet, morreu nesta quinta-feira em Santiago, devido a complicações em sua condição respiratória - informou a família da adolescente.
Valentina Maureira - que abalou o Chile ao solicitar a eutanásia à presidente em fevereiro - morreu às 13h25 (horário de Brasília) devido a complicações causadas pela fibrose cística. A informação foi dada à imprensa local pelo pai, Freddy Maureira.
"Ela partiu às 13h25. Ela fez muito pelas outras crianças, crianças que estão morrendo, e me legou a bandeira de sua luta", afirmou o pai à Rádio Cooperativa.O caso de Valentina Maureira reabriu o debate sobre a eutanásia no Chile e sua morte ocorreu na mesma semana em que a Comissão de Saúde do Senado enviou à Câmara o projeto de lei que visa conceder o pedido de morte assistida para os doentes terminais.
Valentina Maureira - que abalou o Chile ao solicitar a eutanásia à presidente em fevereiro - morreu às 13h25 (horário de Brasília) devido a complicações causadas pela fibrose cística. A informação foi dada à imprensa local pelo pai, Freddy Maureira.
"Ela partiu às 13h25. Ela fez muito pelas outras crianças, crianças que estão morrendo, e me legou a bandeira de sua luta", afirmou o pai à Rádio Cooperativa.O caso de Valentina Maureira reabriu o debate sobre a eutanásia no Chile e sua morte ocorreu na mesma semana em que a Comissão de Saúde do Senado enviou à Câmara o projeto de lei que visa conceder o pedido de morte assistida para os doentes terminais.
"Peço falar urgente com a presidente, porque estou cansada de viver com esta doença...Ela poderia me autorizar uma injeção de adormecer para sempre", disse a menina em vídeo gravado em fevereiro, que se tornou viral.
A presidente respondeu ao pedido com uma visita privada à menina no final de fevereiro no hospital onde ela morreu nesta quinta-feira.
O caso dividiu a opinião pública, gerando um amplo debate nos meios de comunicação, enquanto o governo lembrou que a legislação chilena proíbe a eutanásia e avisou que iria fornecer ajuda psicológica para a menina e sua família.
A doença, de caráter hereditário, já havia matado um de seus irmãos, aos seis anos.
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/