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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
Foto da Nasa pode ter entregado 'mão de ET' em Marte
Se tem uma coisa que marcou 2015, ela foi Marte. Pela primeira vez tivemos mais informações sobre nosso “vizinho” e, com isso, várias teorias mirabolantes foram feitas na web.
A maioria delas utilizava fotos do Planeta Vermelho divulgadas pela Nasa. Nelas, animais, figuras sombrias e uma gama infindável de coisas eram “flagradas”. E, claro, antes do ano acabar, mais uma foto chamaria atenção.
Na nova imagem, divulgada pela Nasa, ufólogos que passam dias analisando essas fotos acreditam ter encontrado um ET. Ou, pelo menos, uma mão que provaria a existência de vida em Marte.
“No canto esquerdo da foto temos ali aparentes três dedos, com unhas e até articulações. Não restam dúvidas de que se trata de um extraterrestre. A Nasa até borrou parte da imagem para confundir”, afirma com ênfase o ufólogo Scott C Waring.
A Nasa, é claro, negou que as teorias mirabolantes da internet sejam a realidade. A agência espacial dos Estados Unidos segue com sua política de não comentar as imagens e se limitar a dizer que “qualquer descoberta de peso é sempre compartilhada”.
Desde 2012 a sonda Curiosity está em solo marciano e faz diversas fotos do Planeta Vermelho. Desde então ufólogos comentam essas imagens e tentam achar indícios de vida, mas apenas em 2015 que esse “hobby” se tornou mundialmente famoso.
Fonte: https://br.noticias.yahoo.com
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Especial: as 10 notícias que marcaram a ciência e tecnologia em 2015
De emoji eleito a palavra do ano a chegada em Plutão, separamos as notícias mais curiosas e impressionantes que marcaram o universo da ciência e tecnologia nesse ano
Não são raras as vezes que notícias do mundo da ciência, pesquisa e tecnologia acabam questionando nossa realidade.
Afinal, alguns dos temas são tão futurísticos, que poderiam ter saído diretamente de um roteiro de ficção científica.
Pensando nisso, abaixo reunimos algumas das notícias mais curiosas e impressionantes desse universo que fizeram manchete em 2015.
1. Etiquetas de pele criam baterias humanas
Em resumo, máquinas já estão usando pessoas para fins de… energia. Em janeiro, pesquisadores da Universidade de Singapura revelaram um sistema para dispositivos móveis que coleta energia diretamente da pele de uma pessoa. O adesivo, do tamanho de um selo postal, “colhe” eletricidade estática resultante do atrito entre duas superfícies diferentes e já conseguiu energia suficiente para alimentar lâmpadas LEDs. Mas o adesivo em questão é apenas um dos que se encontra em desenvolvimento para tentar se beneficiar de humanos para gerar energia para dispositivos móveis ou vestíveis. Trata-se de uma grande área de pesquisa.
2. Você tomaria ordens de um chefe robô?
Em setembro, a multinacional Hitachi anunciou a promoção do primeiro gerente de inteligência artificial do mundo. De acordo com o comunicado enviado à imprensa na época, o sistema de inteligência artificial tem como função supervisionar funcionários (humanos) em fábricas e dar ordens. Ele conta com interface com grandes sistemas de dados baseados em nuvem, e promete melhorar a eficiência da equipe (novamente, humana) em 8%.
3. Artista desenha usando apenas seus olhos
Graham Fink é um artista multimedia britânico especializado em criar retratos de pessoas simplesmente ao encarar a tela de um computador. É claro que falando assim, soa simples. Mas não, não é algo tão simples.
Fink usa software avançado de rastreamento do olhar - além de uma concentração sobre-humana - para criar imagens ao deslocar seu olhar em torno de uma tela. Enquanto isso, a câmera de rastreamento ocular utiliza luz infravermelha para rastrear movimentos minuciosos de suas pupilas a medida que ele desenha.
4. Robôs programados para aprender como crianças
Isso é o que acontece quando você coloca cientistas e psicólogos em um laboratório juntos. Uma equipe multidisciplinar da Universidade de Washington anunciou em novembro um novo sistema para ensinar robôs aprenderem como crianças aprendem. Ao combinar pesquisa em desenvolvimento de crianças como algoritmos de aprendizado de máquina, a nova abordagem espera replicar milhões de anos de evolução biológica.
A nova técnica pedagógica poderia ser menos preocupante não fosse por algumas notícias - aparentemente - não relacionadas que se deram no início desse ano. Em junho, pesquisadores da Universidade de Cambridge construíram um “robô-mãe” que consegue construir seus próprios bebês-robôs de forma independente, selecionando características ideais para cada geração de robôs. Ah sim, esperamos que tudo dê certo.
5. Roupa para esportes que muda conforme você sua
No futuro, quando a sua camisa se transformar e contorcer enquanto você malha na academia, lembre do item de número "5" dessa lista. Em outubro, o Tangible Media Group do MITapresentou uma espécie de “segunda pele” sintética que muda por conta própria sua forma, abrindo “janelas” que permitem que a transpiração evapore. Dito de outra forma, quando você começar a suar, sua camisa começará a se mover.
O material batizado de BioLogic, desenhado para ser feito em impressoras 3D, é ativado por limites específicos de calor e umidade. E aí vem a verdadeira diversão: Os atuadores em nanoescala no tecido são, na verdade, microorganismos vivos - especificamente, bactérias, que têm sido usadas na medicina e na fermentação por séculos. O MIT está trabalhando com a marca esportiva New Balance para trazer a tecnologia para as prateleiras do varejo.
6. Um Emoji foi considerado a palavra do ano
Enquanto isso, no universo linguístico, a tecnologia conquistou a linha de frente do idioma inglês desse ano. Em novembro, o tradicional Dicionário Oxford fez história ao eleger um emoji como a palavra oficial do Ano de 2015. E não qualquer emoji ou muito menos o termo “emoji” ganhou o páreo. No caso, o "emoticon com lágrimas de alegria". Quando o Dicionário Oxford escolhe entre todas as palavras um ideograma da Internet, bem, acho que é seguro dizer que os tempos estão mudando.
7. Sistema de computação quântico viaja no tempo
Um grupo internacional de pesquisadores conquistou manchetes há algumas semanas quando anunciaram um modelo de computador que envia dados de volta no tempo.
Bem, você vai precisar de um doutorado ou talvez três deles para realmente entender o que eles fizeram, mas aqui vai a essência: através da profunda complexidade da física quântica, pacotes de dados podem ser enviados via uma “curva de tempo fechada” que atua como uma espécie de buraco de minhoca através do tecido do espaço-tempo.
Se os pacotes de dados que viajam no tempo estão "emaranhados" com outro sistema de dados no laboratório aqui-e-agora, as correlações entre os dois conjuntos de dados pode alimentar uma espécie de supercarregado computador quântico que viaja no tempo. Esse computador pode, por sua vez, ser usado para resolver os problemas matemáticos que têm sido até agora impossíveis de resolver. Além disso, os pacotes de dados temporais giraria em um universo alternativo, mas há sempre alguns bugs com essas coisas.
8. Biohacker dá a si mesmo visão noturna
O termo “biohacking” possui hoje em dia diferentes conotações, mas no reino do Faça Você Mesmo, a tecnologia se refere àquelas pessoas insanamentes corajosas que colocam seus próprios corpos em nome da ciência.
Em maio, um grupo biohacker publicou uma pesquisa open source de um experimento notável de um homem, no qual, aparentemente, deu a si mesmo o poder de um super-herói: visão noturna.
Aqui está a parte angustiante: o voluntário Gabriel Licina atingiu o efeito de visão noturna por ter uma substância chamada “clorina e6” injetada diretamente em seus olhos. O composto orgânico conhecido por ter propriedades de amplificação de luz deu a Licina visão temporária de pouca luz para uma gama de cerca de 50 metros, de acordo com o grupo “Science for the Masses” (em tradução, Ciência para as massas). Licina não sofreu efeitos adversos, além de um olhar excepcionalmente assustador por várias horas.
9. Carro sem motorista do Google é parado por baixa velocidade
No início de novembro, um carro do Google foi parado em Mountain View por tumultuar o trânsito local. No entanto, ao contrário do que poderia se esperar, o pequeno carro da companhia não excedia os limites de velocidade e sim dirigia muito abaixo do recomendado, causando um grande congestionamento.
Os veículos autônomos do Google têm permissão para rodaram em ruas públicas dentro da Califórnia, mas apenas em zonas onde o limite é 56 km/h. O carro que foi parado dirigia a 38 km/h.
10. Após viagem de 9 anos, New Horizons finalmente chega a Plutão
Após nove anos e 5 bilhões de quilômetros, a sonda New Horizons fez história ao chegar em meados de julho ao seu principal destino: Plutão.
Lançada em 2006 a bordo do foguete Atlas, a sonda tinha como uma de suas missões enviar imagens e dados científicos daquele que já foi o nono planeta de nosso sistema solar. As análises a partir desses dados têm surpreendido cientistas, entre elas a descoberta de que Plutão mostra terreno com prováveis dunas, crateras, regiões montanhosas, uma rede de vales e água em estado sólido.
As imagens integram um dos downloads "mais pesados" da história. Uma vez que a New Horizons se encontra tão distante de nosso planeta, mais de cinco bilhões de quilômetros para ser exato, dados viajam a centenas de milhares de vezes de forma mais lenta do que uma banda larga por fibra ótica. Em resumo, levará 16 meses para baixar todo o conteúdo captado pela sonda.
Fonte: http://idgnow.com.br/
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Companhia australiana pretende 'driblar' a morte com transplante de cérebro
(Reprodução/Ytmag)Olhar para fotos, vídeos ou cartas daqueles que nos deixaram parece não ser mais algo suficiente para um grupo de cientistas australianos. Eles acreditam tanto nas atuais conquistas humanas nos campos de avanços robóticos, assim como a evolução da medicina no que diz respeito ao conhecimento cerebral, que decidiram passar a estudar uma forma de manter a consciência daqueles que fisicamente já se forma em corpos biônicos. Parece ficção científica, não é mesmo?
De acordo com a companhia Humai, eles pretendem "ressuscitar" os mortos e transformar a permanência da consciência humana em algo infinito.
"Nós estamos usando a inteligência artificial e a nanotecnologia para reunir dados de estilo de conversação, modelos comportamentais, processos de pensamento e informações sobre o funcionamento do corpo de dentro para fora. Estas informações serão codificadas em um sensor com múltiplas tecnologias, que será acoplado a um corpo artificial", explica o site do projeto.
O desafio é significativo, já que pretende colocar um cérebro já "morto" dentro de códigos que o façam artificialmente vivo novamente, a partir de um encaixe bastante fino feito em uma máquina com base de silicone. Experiências, passado, energia vital, personalidade e características todos devem ser reproduzidos.
De acordo com o CEO da Humai, Josh Bocanegra, em entrevista à Popular Science, "cada passo que damos na descoberta de como funcionam os pensamentos representam o que o desenvolvimento da tecnologia final está cada vez mais próximo. No entanto, somente no teste final, em que a cirurgia e o transplante se darão, é que o poderemos dizer que é realmente possível tornar ficção em realidade".
Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/
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